Mensagem: QUAL O SEU CRITÉRIO? | 05/07/2020




TIAGO 2.1-4

Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com parcialidade. 2 Suponham que, na reunião de vocês, entre um homem com anel de ouro e roupas finas e também entre um pobre com roupas velhas e sujas. 3 Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: “Aqui está um lugar apropriado para o senhor”, mas disserem ao pobre: “Você, fique em pé ali”, ou: “Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés”, 4 não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?”   

Neste capítulo, Tiago apresenta as razões contra o favoritismo e a necessidade das boas obras. Ele Estabelece três princípios de fé:

  • (1) Entregar-se completamente é uma parte essencial da vida de fé. Você não pode ser um cristão simplesmente porque diz que conhece as doutrinas corretas, ou por diz que está de acordo com os fatos bíblicos (2.19). Você deve entregar a mente e o coração a Cristo.

  • (2) As boas obras são o resultado natural de uma fé verdadeira. Um cristão genuíno certamente revelará a sociedade uma vida transformada (2.18).

  • (3) A fé sem boas obras não faz bem a ninguém; é inútil (2.14-17). Essas declarações não contradizem os ensinos do Paulo de que a salvação é somente pela fé. Paulo põe ênfase no propósito da fé: confirma a salvação. Tiago põe ênfase nos resultados da fé: uma vida transformada.

No texto que lemos, Tg. 2.14, Tiago censura os atos de favoritismo. Freqüentemente tratamos uma pessoa bem vestida e de aspecto imponente, melhor do que tratamos a alguém que dá a impressão de pobreza.

Atuamos assim porque:

  • preferimos nos identificar com as pessoas que tiveram êxito e não com quem tem tido um aparente fracasso. Ironicamente, como diz Tiago, os supostos triunfadores puderam ter obtido seu estilo de vida ostentoso a nosso custo.

  • Deus quer que tratemos todos como iguais, e se for favorecer a alguém, que seja ao pobre e indefeso. Devemos seguir esse exemplo.

Por que não devemos julgar uma pessoa por seu nível econômico? A riqueza pode indicar que esta pessoa é rica por causa de:

  • sua inteligência,

  • suas decisões acertadas e um árduo trabalho;

  • ter obtido uma boa fortuna por ter nascido em uma família abastada.

  • ser uma pessoa cheia de cobiça, desonestidade e egoísmo.


Ao honrar alguém só porque nos pareceu bem aos nossos olhos, acabamos convertendo sua aparência em algo um pouco mais importante que seu caráter.

Algumas vezes o fazemos porque:

  • (1) a pobreza nos faz sentir insatisfeitos;

  • (2) também queremos ser ricos, e esperamos usar à pessoa rica como um meio para esse fim,

  • (3) queremos que aquela pessoa rica apadrinhe a nossa igreja/negócio/projeto e nos ajude economicamente.

Todos esses motivos são egoístas. Nenhum deles enxerga na pessoa rica ou na pessoa pobre, um ser humano necessitado de companheirismo, carinho, apoio e amor de Deus.

Se dizemos que Cristo é o Senhor de nossa vida, então devemos viver como Ele quer, sem mostrar favoritismo, e amar a todos sem importar se forem ricos ou pobres.

Freqüentemente simpatizamos mais com o rico porque equivocadamente, damos por certo que ele é rico porque foi abençoado e aprovado por Deus.

Mas Deus não promete riquezas nem recompensas terrestres; mas em Cristo, Ele nos pede que estejamos dispostos a sofrer por Ele e renunciar a este mundo a fim de termos a vida eterna (Mt_6:19-21; Mt_19:28-30; Lc_12:14-34; Rm_8:15-21; 1Ti_6:17-19). 

Teremos riquezas inefáveis na eternidade se formos fiéis em nossa vida atual (Lc_6:35; Jo_12:23-35; Gal_6:7-10; Tt_3:4-8).

Quando Tiago fala sobre o pobre, se refere aos carentes de dinheiro, e também àqueles cujos valores simples são desprezados por muitos em nossa sociedade materialista e discriminatória.

Possivelmente, alguns deles até prefiram servir em vez de administrar, apenas ter bons relacionamentos em vez de ter segurança econômica, e ter paz muito mais do que ter poder.

Isso não significa que o pobre vai automaticamente para céu e o rico para o inferno. Tanto um quanto o outro podem ir para o céu ou inferno. A diferença está na decisão que tomaram nessa vida: seguir ou não a Cristo.

Os pobres, entretanto, estão mais conscientes de seu desamparo, portanto, freqüentemente isso facilita que possam reconhecer sua necessidade de salvação.

Uma das maiores barreiras para a salvação das pessoas ricas é o orgulho.

Para o pobrea amargura pode freqüentemente lhe resultar um obstáculo para aceitar a salvação.

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